Convidados

Flora Dias

 Mulher de cabelos longos e ondulados, vestindo uma blusa sem mangas, olhando diretamente para a câmera com uma expressão séria, em uma foto em preto e branco.

Flora Dias é diretora de fotografia de São Paulo, Brasil. Formada em cinema pela UFF (Brasil), fez especialização em cinematografia na escola francesa Louis Lumière (Paris). Desenvolve seu trabalho em curtas e longas-metragens desde 2009. Entre eles estão: "Sinfonia da Necrópole" (2014, 29º Festival Mar del Plata) e "O Duplo" (2012, Semaine de la critique, Cannes) de Juliana Rojas, "Califórnia" (2015, IFFRotterdam) de Marina Person e "A Vez de Matar, A Vez de Morrer" (2016, Queer Lisboa) de Giovani Barros. Em 2019, estreou três filmes como fotógrafa no IFFRotterdam e no IndieLisboa: os longas “Seus Ossos e Seus Olhos” de Caetano Gotardo, “Noite Amarela” de Ramon Porto Mota e o curta “Primeiro Ato” de Matheus Parizi. Além do escopo dos festivais, Flora foi diretora de fotografia do popular filme “Ana e Vitória”, uma biografia da dupla de sucesso. Recentemente, filmou duas séries de TV: a ficção “À Mesa” para o Canal Brasil, e o documental “Passaporte Feminino” para o canal Lifetime. Assinou também a direção de fotografia dos longas “Neuros” de Guilherme Coelho, e “Correnteza” novo trabalho das irmãs documentaristas Ana e Helena Petta. Como fotógrafa e câmera de segunda unidade, Flora trabalhou com muitos diretores de fotografia conhecidos, como com Rui Poças, nos filmes “Tinnitus” e “Enterre seus Mortos”. Sua filmografia completa pode ser acessada aqui: www.imdb.com/name/nm3364898 Seu reel de trabalhos em ficção aqui: https://vimeo.com/585344952.

OFICINA:

PRÁTICA DE CÂMERA PARA CINEMA

Dia 19 de Outubro | 08:00 às 11:00 / 13:00 às 16:00 | Cine Auditório Wilson Biasotto (UFGD - Unidade 1)

A Oficina Prática de Câmera para Cinema pretende oferecer aos alunes ferramentas técnicas e conceituais para a plena operação de câmera em cinema. Para tal serão trabalhados os conceitos de fotometria (diafragma, sensibilidade e obturação); distância focal, profundidade de campo, janela de enquadramento; sensor, codec, espaço de cor; angulação, comportamento e movimento de câmera; raccord, elipse, eixo e extracampo; decupagem e mise-enscène. Tudo isso aliado à exercícios práticos com equipamentos onde alunes colocarão a mão na massa!

INCRIÇÕES GRATUITAS

Daniel Gonçalves

Homem com cabelo curto e bagunçado, bigode, usando uma camiseta azul, olhando diretamente para a câmera enquanto toca o queixo. Ao fundo, há uma área externa com vegetação.

Daniel Gonçalves é formado em jornalismo pela PUC-Rio e pós-graduado em Cinema Documentário pela Fundação Getúlio Vargas, Daniel Gonçalves tem uma deficiência de origem desconhecida que afeta sua coordenação motora. Trabalhou na TV Globo e hoje é sócio da produtora SeuFilme. Dirigiu os curtas-metragens Tem Bala Aí? (2008); Luz Guia (2012); Como Seria? (2014); e Pela Estrada Afora (2015). Meu Nome é Daniel, seu primeiro longa-metragem, foi exibido em mais de 20 festivais. Assexybilidade, segundo longa de Daniel, ganhou o prêmio de melhor direção de documentário no Festival do Rio 2023.

DEBATE:

ACESSIBILIDADE NO AUDIOVISUAL

Dia 08 de Outubro | 21H | Cine Auditório Wilson Biasotto (UFGD - Unidade 1)

Daniel Rockenbach

Homem em pé na frente de uma janela com grades e parede verde escura, usando uma camiseta preta com um desenho de um punho erguido. Ele tem a cabeça raspada e está olhando para a câmera.

Daniel Rockenbach é jornalista, crítico, editor, produtor cultural e mediador de grupos de leitura, com formação em Crítica de Cinema e Linguagem e em Mercado Editorial. Atua como servidor da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul onde é integrante da Pantanal Film. É produtor dos programas de rádio Na Cadeira do DJ e O Assunto é Cinema na Rede E - 104.7 FM em Campo Grande. Também produz e apresenta o podcast Vórtice Literário, do grupo de leitura de mesmo nome que fundou em 2018 e media até hoje.

Ramiro Giroldo

Homem com cabelo comprido e óculos, vestindo uma camiseta preta da banda Judas Priest, em um ambiente com pouca luz e uma parede grafitada ao fundo.

É professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Atua na graduação e na pós-graduação e ministra disciplinas ligadas à literatura, ao roteiro audiovisual e à escrita criativa. Mestre em Estudos de Linguagens pela mesma instituição e doutor em Literatura pela Universidade de São Paulo (USP), dedica-se a investigar a utopia, a ficção científica e as representações artísticas da violência e do horror. Também atua como produtor e roteirista audiovisual, junto à Astaroth Produções. Autor de diversos ensaios publicados em revistas acadêmicas, publicou em 2013 o livro de não-ficção Ditadura do Prazer: sobre ficção científica e utopia (Editora da UFMS) e em 2020 o romance Red Hookers (Editora Cabana Vermelha).

DEBATE:

O FANTÁSTICO NAS PÁGINAS E NAS TELAS

Dia 09 de Outubro | 19H30 | Cine Lab FALE (UFGD - Unidade 2)

A Oficina Prática de Câmera para Cinema pretende oferecer aos alunes ferramentas técnicas e conceituais para a plena operação de câmera em cinema. Para tal serão trabalhados os conceitos de fotometria (diafragma, sensibilidade e obturação); distância focal, profundidade de campo, janela de enquadramento; sensor, codec, espaço de cor; angulação, comportamento e movimento de câmera; raccord, elipse, eixo e extracampo; decupagem e mise-enscène. Tudo isso aliado à exercícios práticos com equipamentos onde alunes colocarão a mão na massa!

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Renata Carvalho

Mulher com cabelos cacheados e longos, vestindo um colar com contas grandes e uma blusa estampada, sentada em um ambiente ao ar livre com prédios ao fundo.

Renata Carvalho nasceu na cidade de Santos, no Brasil. Iniciou a sua carreira artística no teatro, em meados dos anos 1990. Passou anos se dividindo entre as funções de diretora teatral e agente de assistência a travestis e transexuais de São Paulo. Estudou Ciências Sociais na Universidade Cruzeiro do Sul e é uma das fundadoras da MONART: Movimento Nacional de Artistas Trans. Teve seu primeiro destaque na televisão com Pico da Neblina (2019), série em que interpreta Carmen. No cinema, sobressaiu por seu trabalho em Vento Seco (2020) e Os Primeiros Soldados (2021).

PALESTRA:

ENCONTRO TRANSPOFÁGICO

Dia 10 de Outubro | 19H30 | Núcleo de Artes Cênicas NAC/FALE (UFGD - Unidade 2)

Encontro Transpofágico é um diálogo proposto pela artista e transpóloga Renata Carvalho sobre representatividade, a prática do transfake, o mito do corpo neutro, estereótipos e arquétipos, narrativas viciadas x positivas, transfobia recreativa, escrita e linguagem, imagético social, responsabilidade e ética nas produções artísticas.